Tecnologia / Paraná 10 de novembro de 2020 14h29
Paranaenses chegam à fase nacional da Olimpíada Brasileira de Robótica
Os alunos são do Colégio Estadual do Paraná, em Curitiba...

Duas equipes de robótica do Colégio Estadual do Paraná (CEP), em Curitiba, foram classificadas para a fase nacional da Olimpíada Brasileira de Robótica 2020. Para chegar a essa etapa, os estudantes tiveram que passar pela fase estadual, em que criaram um robô digital, totalmente autômato (toda a programação teve de ser feita previamente; não há como controlá-lo na hora), para participar de uma simulação. Nela, o robô precisa concluir o desafio de percorrer um caminho, desviar de obstáculos e resgatar vítimas que estão presas.
Agora, os alunos das equipes de nível 1 (Ensino Fundamental) e de nível 2 (Ensino Médio) se preparam para um desafio ainda mais complexo na etapa nacional, que acontece a partir desta terça-feira e segue até sábado, com transmissão pelo canal de YouTube da Olimpíada Brasileira de Robótica.
A competição ocorre de maneira virtual pela primeira vez, devido à pandemia, por meio da plataforma de simulação Sbotics. A preparação conta com reuniões diárias realizadas pelo Google Meet e guiadas pelo professor Tony Groch, coordenador do laboratório de robótica do CEP.
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“Não é só ensinar a programar, é ensinar tecnologia, matemática, engenharia e desenvolvimento interpessoal. São vertentes importantes para que o aluno desenvolva habilidades para toda a vida”, afirma o professor, que ensinou aos alunos uma nova linguagem de programação, a R-Educ. “Por causa das competições em que a gente participa, o trabalho em equipe é muito valorizado. Acaba aquela imagem estereotipada do nerd que não sabe se comunicar. Os alunos têm que aprender uns com os outros, trocar conhecimento entre si”, acrescenta.
MODALIDADES — Neste ano, a Olimpíada Brasileira de Robótica tem duas modalidades de competição: simulação e apresentação. A primeira consiste na programação do robô de resgate que participará do desafio virtual. Já a apresentação se baseia na produção de um vídeo explicativo, de formato livre, em que os participantes contam como foi todo o processo até a finalização do trabalho.
O CEP classificou uma equipe na categoria de simulação (a InfnitysUniverse Robotics, com três alunos do Ensino Médio) e outra equipe em ambas as categorias — a CDRS Robocep, composta por quatro alunos do 6º ano do Ensino Fundamental.
Além dessas, o professor Tony ainda tem uma equipe de garagem classificada para a etapa nacional na categoria de simulação, a New Connection, formada por três alunos do Ensino Fundamental da Escola Coronel Durival Britto e Silva.
Com informações: AEN.